Passeavas pela minha pele como se de uma viagem urgente se tratasse!
Talvez não o fizesses por mal, talvez a exigência minha ou não, talvez a dimensão de viagem…
Viajar terá significados diferentes para cada um de nós!
E as urgências não serão certamente as mesmas!
Quem dera que sim, quem dera que a alucinação tomasse conta de mim!
Quisera estar alucinada, quisera viajar contigo, mas a tua urgência não é certamente a minha!
Talvez por isso nunca nos encontrámos verdadeiramente!
Talvez por isso, viajar possa ser uma aventura solitária, talvez por isso as nossas peles não se toquem mais vezes, talvez por isso quando se tocam raramente se encontrem e quando se encontram raramente se toquem!
Não é retórica, ambos sabemos, e se for, será a do amor, ainda que não seja, nem tu nem eu, um dia saberemos que não; quando o encontrarmos…
Faço-me falta, quem dera poder dar-me, não leves a mal!
3 Comments:
Luto sempre contra a evidência. Estará certo conceber uma Paula enorme, serena, segura, zen?
É admirável o que dizes aqui. Primeiro porque, em coisas do coração, a razão é a primeira a tartamudear. Mas sobretudo porque, ainda que seja tranquilizante assistir a esta sapiência, em nada o teu texto retira ao enigma e à fragilidade.
Tanto espaço existe para além do que fica dito.
“Faço-me falta” é uma legenda sensível e belíssima para a tua foto.
Obrigado, Paula
AL
Obrigada AL
É bom sentir que me conheces um bocadinho!
Este texto surgiu de um momento zen, de um grande sentimento de paz e não obstante, de uma enorme consciência de fragilidade... Sou também eu, por isso e apesar de algum enigma e de tudo o que existe para além do que foi dito, sou de facto eu!
Obrigada pelo retorno, é muito bom!
Bem haja!
Quero...e isso para mim não basta...acredito que os momentos apareceram...assim eu consiga...
bem hajas
Enviar um comentário
<< Home