sábado, abril 22, 2006

Porque o mundo pode ser melhor...

Dia 25 de Abril, festeja-se o dia da Liberdade...
Poderemos nós ser verdadeiramente livres quando a pobreza extrema e a fome continuam a matar? Quando o abuso diário dos direitos humanos de milhões de crianças pelo mundo fora continua a fazer parte dos noticiários e nunca mais deixa de ser ficção?
Talvez não possamos fazer muito quando a causa destas mortes passa pela pobreza de espírito de alguns... teremos pelo menos o direito à indignação!
Fica um convite para fazer algo no dia da Liberdade, dia 25 de Abril às 18h30! Há cinema no Fórum Lisboa, uma boa oportunidade para darmos o nosso contributo!
Já agora passem por aqui
"GRANDES NOMES DO CINEMA MUNDIAL JUNTOS PELOS DIREITOS DAS CRIANÇAS
Antestreia do filme “All the Invisible Children” 25 de Abril às 18h30 Fórum Lisboa, uma co-produção internacional assinada por Mehdi Charef, Emir Kusturica, Spike Lee, Katia Lund, Jordan Scott & Ridley Scott, Stefano Veneruso e John WooNa 3ª edição do INDIELISBOA – Festival Internacional de Cinema Independente, a Campanha Pobreza Zero, a Amnistia Internacional, o Comité Português para a UNICEF juntaram-se para apresentar o filme “All the Invisible Children”. Composto por sete curtas-metragens de oito realizadores conhecidos, este filme conduz-nos à descoberta do quotidiano das crianças que o mundo prefere esquecer.
Estas histórias retratam realidades diferentes que nos lembram que as crianças são as vítimas mais vulneráveis das guerras, das doenças, da pobreza ou simplesmente do facto de serem abandonadas. Neste sentido, a parceria entre a Amnistia Internacional, o Comité Português para a UNICEF e a Campanha Pobreza Zero surge com o propósito de alertar a sociedade portuguesa para o abuso diário dos direitos humanos de milhões de crianças pelo mundo fora. Segundo os dados das Nações Unidas, a cada ano que passa, 5.6 milhões de crianças morrem de fome e 11 milhões de crianças morrem antes de completarem os 5 anos por doenças evitáveis.
Muitas vezes apanhadas em situações de conflito armado, as crianças são raptadas e obrigadas a incorporar exércitos governamentais ou milícias civis, são brutalizadas e forçadas a cometerem elas próprias violações de direitos humanos. Estes exércitos de crianças-soldado, são alimentados por armas ligeiras e de pequeno porte suficientemente leves e fáceis de manusear por crianças. Segundo dados da Amnistia Internacional existem cerca de 300 mil crianças-soldado em todo o mundo.
O filme “All the Invisible Children” foi produzido pela MK Film Productions em co-produção com a RAI CINEMA e contou com o apoio da Agência Italiana de Cooperação para o Desenvolvimento e o patrocínio do Banco UniCredit, o que demonstra que uma parceria público-privada, baseada na partilha de objectivos comuns, não só é algo desejável, como acontece e dá frutos.
As receitas (venda comercial, direitos da banda sonora, eventos especiais) reverterão em partes iguais para a UNICEF e o World Food Program para serem aplicadas num projecto conjunto destas duas agências da ONU para o combate à má nutrição infantil no Níger, país devastado pela seca e por uma das mais elevadas taxas de mortalidade infantil no mundo – razão pela qual a UNICEF e o WFP (Programa Alimentar Mundial) são referidos nos créditos como “beneficiários” deste filme.
A Campanha Pobreza Zero, a Amnistia Internacional e o Comité Português para a UNICEF agradecem ao INDIELISBOA 2006 a sua preciosa colaboração, à ECOFILMES/Vitoria filme, que disponibilizou a cópia legendada para a antestreia."
Lançamo-vos o desafio de assistirem a este filme, de olhos bem abertos…
“All the Invisible Children” (duração: 116’ - cópia legendada em Português)
Dia 25 de Abril às 18h30Fórum Lisboa (à Av. de Roma)
Entrada: 3 €
Para mais informações:
Campanha Pobreza Zero – Joana Pires 93 791 05 62
Amnistia Internacional – Simões Monteiro 91 850 24 90 Cláudia Pedra 91 850 25 02
Comité Português para a UNICEF – Helena de Gubernatis 96 702 77 87"

3 Comments:

Blogger Pac said...

António, este post não era o que estava no forno para sair... Lembraste de te dizer que o próximo talvez não fosse para comentares? hehehe, este não é esse percebeste?
Beijos

abril 22, 2006 6:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nada vem de um só sentido, nem de um só momento, Paula. Parece uma luta para deixar inacabado o que dizemos mais vezes. E outra para chegar ao fim do que nem chegámos a dizer.
Continua a dar-nos prazer.
Um beijo
António

abril 24, 2006 10:23 da tarde  
Blogger Pac said...

É verdade Paty, todos podemos contribuir por um mundo mais justo e melhor!
Não tenho grandes dúvidas que pelo menos o "nosso mundo", aquele que mais perto de nós está, aquele que todos os dias temos de viver, seja com a nossa familia, com os amigos, colegas, ou no nosso local de trabalho, podemos sempre fazer alguma coisa para melhorar e por termos mais qualidade de vida... apesar de muitas vezes, senão todos os dias, sermos confrontados com injustiças e de isso nos fazer muitas vezes sentir que não vale a pena ser diferente... por mim, ainda que com algumas limitações, continuo a acreditar que vale a pena lutar por fazer do nosso mundo um lugar melhor.

abril 26, 2006 2:20 da tarde  

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